sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Filmes inspirados

Imagem de "Andrei Rubliev”, de Tardovski

No “Ípsilon” (“Público”) da semana passada, do dia 29 de Outubro, vinha uma lista dos melhores filmes de sempre, segundo os críticos do “The Guardian”. Não vi “Chinatown” nem “Breve encontro”, mas noto que há uma inspiração cristã em todas. Ou quase.

Em primeiro ficou “Chinatown”, de Polanski, que é “uma brilhante evocação de Los Angeles como deserto espiritual”. Espiritual.

Em segundo ficou “Psycho”, do católico Hitchcok. A redenção é sempre possível durante a vida, como sabem os católicos. E também (ex-aequo)“Andrei Rubliev”, de Tardovski. Biografia do ortodoxo pintor de ícones. O mais conhecido é o da Trindade.

Em terceiro está “Annie Hall”, do judeu laico Woody Allen, porque os judeus não têm perdão, só culpa, como ouvi uma vez numa série americana (“Anjos”).

A seguir vem “2001: Odisseia no Espaço”, de Kubrick, que é um hino ao sentido do universo, contra o vazio que do materialismo dialéctico.

Vem depois “Breve Encontro”,de David Lean, que não conheço (o filme é de 1945) e “Apocalypse Now”, de Coppola. Falar de de Apocalipse é revelar-se cristão ou, no máximo, judeu.

Em suma, o elemento judaico-cristão está lá sempre. Até no nome de David Lean.

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