Foi no dia 15 de Outubro de 1764 que o inglês Edward Gibbon (1737-1794) teve a inspiração de escrever a “História do Declínio e Queda do Império Romano” (“The History of the Decline and Fall of the Roman Empire”), por muitos considerada a primeira obra moderna de História porque exclui a história interpretada segundo o “plano divino”. A obra foi publicada em seis volumes, entre 1776 e 1788.
Consta que Gibbon teve a ideia ao observar um grupo de frades a cantar nas ruínas do Templo de Júpiter, em Roma, há precisamente 246 anos.
A “Hitória…”, em si, é crítica para com o cristianismo, bem na linha do Iluminismo, não só porque nota que os milagres operados por Jesus não obtêm eco nos cronistas romanos, mas também porque associa a ascensão do cristianismo ao enfraquecimento do império. O Império Romano do Ocidente cai menos de 100 anos depois de o cristianismo se tornar religião oficial de Roma, com Teodósio I, em 380.
Hoje essa tese não se aceita, primeiro, porque apesar da oficialidade do cristianismo, pacifista, é verdade, mas só no início, os cristãos eram relativamente minoritários no Ocidente. Onde eram mais e estavam bem organizados, no Oriente, é, afinal, onde o Império subsiste por mais um milénio.
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