Deus adapta-se ao ser humano, limitando a sua divindade. E o ser humano adapta-se também a Deus, pela dignidade da nossa criação à sua imagem e semelhança.
Deus, por Si mesmo, só Ele e mais ninguém é suficiente em plenitude – e até bem mais do que isso! – para satisfazer a vontade e o desejo do espírito humano.
Toda a criatura racional tem duas faculdades principais: conhecer e amar, ambas criadas por Deus, ambas dirigidas a Deus.
Quem tiver olhos, por dom da graça, que veja, pois sentir tudo isto é bem-aventurança eterna.
Adaptação de um excerto do capítulo IV da obra “A Nuvem do Não Saber”, texto místico de um anónimo inglês do séc. XIV, publicado recentemente em português pelas edições Assírio & Alvim.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Umas ideias sobre a bem-aventurança eterna
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