Jane Hedges ao centro
O Papa vai cumprimentar uma mulher padre (canon, canónica), anglicana, na viagem ao Reino Unido. Será a primeira vez na história, dizem. Está previsto para a sexta-feira, 17, na Abadia de Westminster. A reverenda a dar a mão ao Papa é Jane Hedges, defensora da ordenação de mulheres como bispos na Igreja Anglicana (li aqui; mas aqui, no penúltimo parágrafo, diz-se que não é a primeira vez).
Entretanto, na quarta-feira de manhã, o Papa assegurou que “as mulheres são capazes de falar com Deus com uma peculiar inteligência e sensibilidade”.
Ao ler isto, a primeira sensação foi a de espanto. O Papa disse isto? Isto é novo? Era preciso?
Mas não foi bem isto que o Papa disse. A afirmação, no final da segunda parte da catequese dedicada a Hildegarda de Bingen, é: “Invoquemos sempre o Espírito Santo, para que suscite na Igreja mulheres santas e valentes, como Santa Hildegarda de Bingen, que, valorizando os dons recebidos de Deus, ofereçam a sua preciosa e peculiar contribuição para o crescimento espiritual das nossas comunidades e da Igreja na nossa época”.
Assim até se compreende.
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