“Silêncios ominosos sobre pessoas sanguinárias, ideologias totalitárias e ditaduras militares com as mãos manchadas de sangue. Condenações imisericordiosas contra homens e mulheres de mãos limpas, de honestidade inatacável, de vida exemplar”. As palavras são de Juan José Tamayo, no “El País” de 14 de Agosto de 2010, sobre a hierarquia da Igreja católica dos últimos 70 anos.
O teólogo espanhol refere-se ao silêncio relativamente a ditaduras e a líderes religiosos imorais (o exemplo é Marcial Marcel, fundador dos Legionários de Cristo) e à condenação de teólogos como Lubac, Rahner, Congar, e Schillebeeckx, que tentaram o diálogo com a modernidade.
1 comentário:
Seria interessante notar também o ominoso silêncio de teólogos avançadinhos acerca do desmoronamento moral da sociedade europeia, que por coincidência ocorre justamente quando a teologia modernosa dos Congares, Chenus e Lubacs se torna mainstream, levando a Igreja à maior crise de sua história.
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