quinta-feira, 3 de junho de 2010

Que eu creia para que possa entender


Ensina-me a procurar-te
e mostra-te a quem te busca,
Porque não posso procurar-te,
Se não me ensinares.
Nem encontrar-te,
se não te mostrares.
Que eu te procure desejando,
que te deseje procurando,
te encontre amando,
que te ame voltando a encontrar-te…
De facto, não peço que entenda para que possa crer,
mas que creia para que possa entender.
Pois também isto não entenderei,
se não tiver crido.

Anselmo de Cantuária (1033-1109), excerto da obra "Proslogion"

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