Secondo Pia, pioneiro a usar as lâmpadas de Edison na fotografia, tirou fotografias ao Sudário em duas sessões. Na primeira, no dia 25 de Maio, o resultado decepcionaram. Repetiu a 28 e ficou estupefacto quando reparou que o negativo da sua fotografia do Sudário mostrava o positivo do rosto de um homem. Ou seja, o próprio Sudário funcionava como negativo.
Contou mais tarde que quase deixou cair as placas (nesta época e ainda por mais umas boas décadas, os negativos eram em placas de vidro) quando, ao revelá-las na sala escura, olhou para o rosto de um ser humano. Para mais, assemelha-se à iconografia tradicional de Jesus Cristo.
O Sudário foi arrumado no dia 2 de Junho. A história chegou ao "Il Cittadino" no dia 13 de Junho, ao "Corriere Nazionale" no dia 14 e ao "Osservatore Romano" no dia 15. E, já agora, à capa da "Time" no dia 20 de Abril de 1998. Exactamente. Um século.
Sobre o Sudário e uma explicação para os seus mistérios há um romance excelente, de meados dos anos 90: "Manuscrito Do Santo Sepulcro", do suíço Jacques Neirynck. Com tanto mistério como o "Código da Vinci", mas mais conhecedor da teologia bíblica e dos meandros da Igreja Católica. Está on-line numa versão brasileira.
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