quarta-feira, 1 de julho de 2009

Clássicos 11: “O Diálogo”, de Santa Catarina de Sena


(Primeiro parágrafo:) "Estava certa pessoa arrebatada em grandíssimo desejo da glória divina e da salvação dos homens… Exercitara-se durante algum tempo na prática da virtude, vivendo habitualmente na cela do autoconhecimento para melhor conhecer a Deus presente em si mesma. Quem ama, procura seguir a Verdade e revestir-se dela. Não existe, porém, melhor modo de saborear a Verdade e de ser por ela iluminado, que a oração humilde e contínua, baseada no conhecimento de si e de Deus. Tal oração une o homem a Deus nas pegadas de Cristo crucificado; identifica-o com ele no desejo, na afeição, na união amorosa. Jesus parece afirmar tudo isso, quando diz: “Quem ama, guarda as minhas palavras e eu me manifestarei a ele; será uma só coisa comigo e eu com ele” (Jo 14,21; 17,21). Em outras passagens bíblicas, ainda, encontramos o seguinte: pelo amor, o homem torna-se um outro Cristo!"

O Diálogo | Santa Catarina de Sena | Paulus, 1984, 420 páginas

Catarina nasceu em Sena (1347). Era a vigésima quarta filha de Tiago e Lapa Benincasa. Mística, ingressou na Ordem da Penitência de São Domingos, em 1362. Morreu no dia 29 de Abril de 1380, repetindo: “Pequei, pequei Senhor, tem piedade de mim”. Foi canonizada em 1461 e declarada doutora da Igreja em 1970, por Paulo VI. Dizem que era anoréctica. Os seus restos mortais estão na Basílica do Vaticano.

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