No “Público” de hoje (edição em papel), três assuntos que o Tribo de Jacob segue com interesse (e aos quais, provavelmente, ainda voltará):
* Foi o jesuíta Manuel Dias que ensinou aos chineses quem era Galileu (P2, páginas 4 e 5). Texto de Ana Machado (o único que encontrei on-line, aqui);
* “Etty, Rilke e Eckhart. Viagens pela mão dos místicos”. Textos de António Marujo e Tolentino Mendonça. Sobre as recentes edições das obras: “Cartas” (1841-43), de Etty Hillesum (Assírio & Alvim); “Livro das Horas”, de Rainer Maria Rilke (Assírio & Alvim); e “Tratados e sermões”, de Mestre Eckhart (Paulinas). O texto principal começa assim: “Há uma mulher num campo de concentração que lê o místico medieval Mestre Eckhart e faz récitas de Rilke – pelo meio tem que limpar retretes. Há um poeta que vagabundeia pela Europa e escreve em castelos como se fossem conventos. Há um frade dominicano que faz sermões sobre o desapego e é perseguido pela Inquisição” (“Ípsilon”, páginas 22-25).
* “Portugal teria podido proteger muitos dos judeus de origem portuguesa, mas não o fez”, diz uma entrevista de José Manuel Fernandes ao académico alemão Carsten L. Wilke (“Ípsilon”, páginas 26-28).