tag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post7287729994888924316..comments2024-01-20T13:16:39.263+00:00Comments on Tribo de Jacob: Bento Domingues: "Perfil do papa ou perfil da Igreja?"Jorge Pires Ferreirahttp://www.blogger.com/profile/03140373689346759697noreply@blogger.comBlogger72125tag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-31918822302682529242013-03-12T09:59:47.416+00:002013-03-12T09:59:47.416+00:00Caro Bernardo, só agora “voltei!” a este post…! Sa...Caro Bernardo, só agora “voltei!” a este post…! Sabe, acho-o de uma ousadia com as coisas “santas”… nem eu me atreveria a tanto…! Então agora o Espírito Santo já está sob as ordens de uma qualquer decisão humana…! Julga mesmo nas suas certezas que tudo está “consumado” e nada mais há a fazer só porque alguém decretou…! Realmente só um coração tão marcado pelos ventos que sopram das poeiras do papado de Pio X pode agir e pensar assim! <br /><br />PeterAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-57343065812165778982013-03-11T11:04:10.546+00:002013-03-11T11:04:10.546+00:00Mas continua a ser certo que em linha com Pio X, o...Mas continua a ser certo que em linha com Pio X, o número de mulheres na igreja docente é zero. <br /><br />Ou o Bernardo contradiz este ensinamento papal? A distinção entre autoridade e autorização é irrelevante para o caso. Para Pio X na igreja docente só há homens. Tenho dito.<br /><br />O mesmo que não se quer identificarAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-50457526815954631682013-03-11T10:59:54.933+00:002013-03-11T10:59:54.933+00:00Bernardo,
tratou-me por católico, mas posso não o...Bernardo,<br /><br />tratou-me por católico, mas posso não o ser.<br /><br />Em todo o caso, vou enviar as suas emendas para Pio X.<br /><br />Claro que só poderia ter saudades de Pio X. Nem era preciso dizer.<br /><br />Desculpem não me identificar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-79872858088368945112013-03-11T10:15:16.156+00:002013-03-11T10:15:16.156+00:00Seja como for, toda esta discussão infértil acerca...Seja como for, toda esta discussão infértil acerca da ordenação sacerdotal feminina nunca irá a lado algum, pelo simples facto de que a questão está encerrada. Na verdade, ela nunca chegou a ser aberta, a não ser pelos dissidentes. O Papa João Paulo II deixou bem claro que é tema fechado. Só insiste nisto quem faz do seu catolicismo uma catequese da desobediência e um apostolado da heresia.<br /><br />Faz-me ter saudades do bom Papa São Pio X:<br /><br />http://www.vatican.va/holy_father/pius_x/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_19070908_pascendi-dominici-gregis_po.htmlBernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-37205520790306248722013-03-11T10:11:31.452+00:002013-03-11T10:11:31.452+00:00Caro Peter,
A doutrina do limpo não é absurda, ne...Caro Peter,<br /><br />A doutrina do limpo não é absurda, nem se torna absurda porque o Peter a decreta absurda.<br /><br />"mas não acha que se ficarmos apenas pelo pensar sem agir em conformidade com a nossa própria consciência que é em último caso iluminada pelo Espírito Santo"<br /><br />Se calhar não fui claro...<br />A nossa consciência erra por vezes, e acerta também por vezes. Como é que você pode dizer que a nossa consciência "em último caso" é iluminada pelo Espírito Santo? Se estamos em pecado mortal, expulsámos o Espírito Santo, e só para dar um exemplo. A nossa consciência pode estar mal esclarecida, errada, distorcida pelo pecado. É fundamental entender, de uma vez por todas, que a consciência só é um absoluto moral quando ela é recta, esclarecida, ela mesma moral.<br /><br />Um abraço,<br /><br />BernardoBernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-86215978788138411372013-03-11T10:05:17.434+00:002013-03-11T10:05:17.434+00:00Caro Anónimo,
"E a pergunta é: Quantas mulhe...Caro Anónimo,<br /><br />"E a pergunta é: Quantas mulheres estão na Igreja docente? Zero. E porquê? Há ou não há maiores e menores nesta concepção de Igreja?"<br /><br />Entendo as suas dúvidas, mas elas não têm razão de ser:<br /><br />a) o mero facto de termos mulheres catequistas, e mães que ensinam a fé aos seus filhos, e professoras de teologia, abandessas e superioras religiosas que ensinam, mostra que algo está errado com a sua análise<br /><br />b) penso que confunde "autoridade para ensinar" com "autorização para ensinar"; toda a mulher católica pode, e deve, ensinar a pura doutrina; todavia, e tal como qualquer pessoa que não seja Bispo, ela não tem autoridade apostólica<br /><br />c) mesmo os Bispos e os Papas, que são os únicos com autoridade apostólica, não a têm por mérito próprio, nem ensinam coisas que saem das suas cabeças; mesmo o Magistério, na sua autoridade apostólica, não ensina coisas que saem da cabeça dos Papas ou dos Bispos, mas sim coisas que saem de Cristo<br /><br />"As mulheres só podem aprender (ou então não é esta a Igreja que Cristo quis)."<br /><br />Cristo quis, claramente, um colégio apostólico masculino. Isso é factual. Cristo quis, claramente, envolver mulheres em todo o tipo de actividade na Igreja, sem excluir a intelectual. O Papa Bento XIV fez história quando, em 1750, nomeou uma mulher, Maria Gaetana Agnesi como professora de Matemáticas e Filosofia Natural em Bolonha, sinal claro de que a Igreja Católica nunca menosprezou a qualidade do ensino no feminino. Veja-se o número de mulheres que são Doutoras da Igreja, caramba! Até me sinto mal a explicar isto a um católico, mas não é óbvio que o título de Doutora da Igreja implica que a Igreja reconheça capacidade de ensinar a essas mulheres? <br /><br />Todavia, a autoridade apostólica descende dos Doze apóstolos, todos homens, sobre os Bispos e os Papas. A autoridade, repito, não consiste em reconhecer que esses homens são melhores professores, ou sabem mais do que os outros, mas que são o meio que Deus escolheu para nos ensinar a Sua doutrina.<br /><br />O Magistério é um serviço, e não uma honra ou um poder.<br /><br />Um abraço,<br /><br />BernardoBernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-64848207847875975822013-03-08T19:26:22.621+00:002013-03-08T19:26:22.621+00:00Caro(a) FS do comentário das 11:46…
....ainda nã... Caro(a) FS do comentário das 11:46… <br /><br />....ainda não lhe tinha respondido… (desatento)… desculpe, olhe, aqui tem uma das tais questões vitais… a <b>“dignidade total da mulher na Igreja”</b>… e muitas mais existem...<br /><br />Cumpts...<br /><br /><br />PeterAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-10144068540882760232013-03-08T19:02:57.165+00:002013-03-08T19:02:57.165+00:00Caro Jorge, não, realmente nem era para si que fal...Caro Jorge, não, realmente nem era para si que falava, falava mais no geral…! Falei em absurdo porque continuamos a discutir um tema (parece até que temos que cumprir programa…!) e nós até sabemos, ai sim senhor que sabemos que ele está logo à partida minado e envenenado pela verdadeira questão que o enferma, fruto da demagogia pura e dura de quem olha para o lado e não quer ver a imoralidade de uma postura e posição que está impregnado de um machismo primário e patriarcalismo doentio e que não há maneira de nos libertarmos como Igreja que se diz lugar de libertação e onde se anuncia um Deus que não faz acepção de pessoas…! <br /><br />Já nem se trata aqui de uma questão sobre as mulheres acederem ao sacerdócio, mas sim uma questão vital que é a dignidade da mulher na sua plenitude como filha de Deus em totalidade como acontece com o homem… o resto, é para inglês ver… areia impregnada de hipocrisia para tapar a vergonha de quem não assume a sua repulsa da suposta eterna impureza da mulher bem ao estilo do judaísmo ortodoxo, como é a questão do período menstrual e do pós-parto e outras traumas doentios daqueles que parece que não nasceram de um ventre feminino… e que se aterrorizam só com a ideia que elas possam manchar e tornar impuro o altar… pois, venham agora com balelas e tretas filosóficas e teológicas tentar sustentar tal absurdo e assim como quem não percebeu bem a coisa, com toda a cara de anjinhos, negar e dizer que as coisas não são bem assim… shame.. shame… <br /><br />PeterAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-11182799103111334162013-03-08T17:05:39.320+00:002013-03-08T17:05:39.320+00:00Erros:
Acontece-se é acontece
entes é entre
tido é...Erros:<br />Acontece-se é acontece<br />entes é entre<br />tido é tipo<br />Sabino é Sabina (desculpe)<br />E é capaz de haver mais.<br />Jorge Pires Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/03140373689346759697noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-65956055482372498482013-03-08T16:56:10.031+00:002013-03-08T16:56:10.031+00:00Peter, obrigado pelos comentários de ontem e de ho...Peter, obrigado pelos comentários de ontem e de hoje. Senti-me especialmente visado no de ontem 10:09 AM.<br /><br />Ao anónimo das 3:41:<br /><br />a diferença entre maiores e menores, na conceção tradicional, não reside no sexo, mas sim na ordenação ou não ordenação. Acontece-se, de facto, é que as mulheres não podem ser ordenadas, logo só podem ser menores (e de facto, até havia ordens maiores e menores; elas não podiam estar em nenhum das duas), logo só podiam estar entes os menores como 99,9 por cento dos fiéis. Felizmente o Vaticano II varreu para o lixo esse tido de teologia por causa do batismo. Ora se elas podem ser batizadas...<br /><br />À Joana Sabino, <br /><br /><br />Em abril de 1976, a Pontifícia Comissão Bíblica concluiu unanimemente: “Não parece que o Novo Testamento, somente por ele mesmo, ponha claramente, de uma vez e por todas, a questão do possível acesso das mulheres ao presbiterado”. Numa deliberação posterior, a comissão votou 12-5 a favor do ponto de vista de que a Escritura, sozinha, não permite excluir a ordenação das mulheres. E 12-5 a favor da opinião de que a Igreja pode ordenar mulheres no presbiterado sem ir contra as intenções originais de Cristo.<br /><br />citei daqui:<br />http://tribodejacob.blogspot.pt/2012/12/12-5-pela-ordenacao-de-mulheres.html<br />Jorge Pires Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/03140373689346759697noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-55361435886253433942013-03-08T16:48:09.171+00:002013-03-08T16:48:09.171+00:00LAPSO:…
Caro Bernardo, por lapso, saltei esta sua...LAPSO:…<br /><br />Caro Bernardo, por lapso, saltei esta sua frase do seu comentário (1:34 PM) e que foi a que deu origem ao meu comentário anterior.. <br /><br /><br /><b>“O Magistério nunca ensinou mentiras ou erros em matéria de doutrina e de moral, e toda a consciência católica recta rege-se por esses ensinamentos.”</b><br /><br />PeterAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-38911108408226899772013-03-08T16:41:17.579+00:002013-03-08T16:41:17.579+00:00Caro Bernardo...
....podia apontar-lhe aqui algun...Caro Bernardo...<br /><br />....podia apontar-lhe aqui alguns “erros”mas deixo-lhe apenas o exemplo da doutrina do LIMBO…!<br /><br />Sabe por acaso quantos anos durou essa doutrina absurda …!<br /><br />Diz em certa altura que “se a consciência é ignorante, não é recta, e então erra. E então não devemos segui-la.”…. mas não acha que se ficarmos apenas pelo pensar sem agir em conformidade com a nossa própria consciência que é em último caso iluminada pelo Espírito Santo, (que se revela a quem quer, como quer e onde quer)… e seguirmos “cegamente” o caminho- direcção que nos apontam mesmo até aqueles que carregam o selo das infalibilidades, meu caro, não acha que abdicar de tal liberdade aí sim é que acontecem cegueiras, sobretudo quando aqueles a quem entregamos as nossas vidas e caminhos são gente falível e humana como nós! <br /><br />Certamente que aquilo que “Cristo deixou à sua Igreja é puro”, mas meu caro Bernardo, tal tesouro nas mãos do homens, sejamos honestos, afinal que formas e rostos acabou por tomar até aos nossos dias...!<br /><br />Sabe, não basta “gastar horas a pensar” se desse “cogitar” não resultar acção livre e pessoal que transforme a sua própria vida… o contrário é pura “formatação”… bem ao estilo da doutrina dos exércitos tão ao gosto de Santo Inácio de Loyola …não é por acaso que o líder da ordem que fundou carregue o título de “general”…!<br /><br />Cumpts...<br /><br />Peter<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-84901571763425981922013-03-08T15:41:19.955+00:002013-03-08T15:41:19.955+00:00Do Catecismo de Pio X, especialmente para o Bernar...Do Catecismo de Pio X, especialmente para o Bernardo (como se ele não o conhecesse):<br /><br />A Igreja docente e a Igreja discente são duas partes distintas de uma só e mesma Igreja, como no corpo humano a cabeça é distinta dos outros membros e, não obstante, forma com eles um só corpo.<br /><br />A Igreja docente se compõe de todos os bispos unidos ao Romano Pontífice como cabeça. A Igreja discente é composta de todos os fiéis.<br /><br />O Papa e os bispos têm na Igreja a autoridade de ensinar, e, sob sua dependência, os outros ministros sagrados.<br /><br />Todos somos obrigados a ouvir a Igreja docente, sob pena de condenação eterna, porque Jesus Cristo disse aos Pastores da Igreja, na pessoa dos Apóstolos: "Quem vos ouve, a Mim ouve; e quem vos despreza, a Mim despreza".<br /><br /><br />E a pergunta é: Quantas mulheres estão na Igreja docente? Zero. E porquê? Há ou não há maiores e menores nesta concepção de Igreja?<br /><br />As mulheres só podem aprender (ou então não é esta a Igreja que Cristo quis).<br /><br />Desculpem não me identificar.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-2151622910080093602013-03-08T15:29:07.273+00:002013-03-08T15:29:07.273+00:00(continuação)
O sacerdote, na Eucaristia, é um &q...(continuação)<br /><br />O sacerdote, na Eucaristia, é um "alter Christus", um "outro Cristo", que no lugar de Cristo, oficia o supremo sacrifício do altar. Cristo quis que apenas homens o fizessem, e lá teria as suas razões, mas parece-me claro que uma delas é a de que, sendo Cristo um homem, e sendo homens os sacerdotes, a imagem do sacerdote como "alter Christus" é transmitida de forma mais clara.<br /><br />As mulheres não poderem celebrar a Eucaristia não é algo que venha de falta de prestígio ou dignidade das mulheres. Isso seria uma tolice, até porque:<br /><br />a) o primeiro ser humano a ver Cristo ressuscitado foi uma mulher<br /><br />b) o único ser humano, para além de Cristo (que não é apenas humano), que foi preservado de todo o pecado foi uma mulher<br /><br />Há muitas formas de ver a Justiça de Deus num sacerdócio puramente masculino.<br /><br />Por exemplo, Deus deu às mulheres o dom da vida física. Só as mulheres é que têm a graça de dar à luz. Porque é que Deus não poderia ter, justamente, dado aos homens a outra graça, a graça de serem eles a poder, mediante vocação apropriada, celebrar o santo sacrifício da missa?<br /><br />"Todavia, o que me parece decisivo na defesa da ordenação das mulheres é o que eu diria argumento evangélico. <br /><br />Conseguimos imaginar Jesus a proibir as mulheres de estarem à frente da eucaristia em nome de Jesus?"<br /><br />O que é estarem à frente da eucaristia?<br />Jesus não escolheu mulheres para o grupo dos Doze. Claramente, a ordenação exclusiva de homens é uma decisão de Cristo. Não há mais evangélico do que uma decisão de Cristo! ;)<br /><br />"Não vou dizer que tenho um Jesus só meu. Mas o meu Jesus quer que os seus discípulos sejam uma comunidade sem "maiores e menores". E eu acredito que podemos chegar lá."<br /><br />Mas é totalmente errado ver o sacerdote como um cristão com mais dignidade do que os restantes. Todos somos iguais aos olhos de Cristo. O sacerdócio é um serviço. Não é um privilégio, ou um sinal de superioridade. Essa não é tradição cristã. Aliás, veja-se que os Romanos viam o cristianismo como, substancialmente, uma religião "de mulheres e escravos" (Celso), logo, havia certamente algo de muito atractivo para as mulheres dos primeiros séculos de cristianismo que as levava a se tornarem cristãs. Pelos vistos, elas não se sentiam inferiores por não serem sacerdotisas.<br /><br />Um abraço!<br /><br />BernardoBernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-59887301515563603212013-03-08T15:28:59.582+00:002013-03-08T15:28:59.582+00:00Cara Joana Sabina,
"Eu não tenho grandes con...Cara Joana Sabina,<br /><br />"Eu não tenho grandes conhecimentos de teologia. Aprendi contigo, agora, algumas coisas sobre o Magistério…"<br /><br />Eu não tenho muitos mais. E recomendo sempre que as pessoas sigam os documentos que eu cito, e confirmem elas mesmas o que eu digo. Obviamente, posso dizer asneiras, e frequentemente digo-as.<br /><br />"Mas pelo que me parece, o Magistério é um meio, um servidor da verdade."<br /><br />Sim, sem dúvida. O Magistério é um meio, um servidor da verdade. Não mudaria uma só palavra nessa descrição.<br /><br />"Não se acredita no Magistério em si mesmo, mas somente no que ele proclama…"<br /><br />Não vejo bem a diferença. O Magistério assenta no que ele proclama.<br /><br />"Acima do Magistério (tem que ser com maiúscula?) está Jesus Cristo, que é manso e humilde e escolheu como epíteto “caminho, verdade e vida”…"<br /><br />Claro que sim!<br />O que todo o católico tem que ver é que as coisas que o Magistério ensina na sua esfera (doutrina e moral) são rigorosamente as mesmas coisas que Cristo nos veio ensinar.<br /><br />O Magistério não distorce o ensinamento de Cristo. Este conceito está por detrás do dogma da infalibilidade do magistério: Cristo prometeu que as portas do Inferno não iriam vencer a Igreja.<br /><br />"Caminho parece-me processo….<br />E vida parece-me a finalidade…<br />Algo ainda mais importante do que a verdade."<br /><br />Não existem coisas mais importantes que a verdade. Existem coisas igualmente importantes como a verdade é importante. Deus também é Verdade.<br /><br />Aliás, se a Joana olhar com atenção para a sua frase, verá que isso é forçoso... Você afirma que há coisas mais importantes do que a verdade. Considera verdadeira essa afirmação? Se sim, então a verdade é tão importante quanto qualquer coisa que você afirma.<br /><br />E como Bento XVI ensinou na sua encíclica Caritas in Veritate, Amor e Verdade são duas faces da mesma moeda. Não há uma sem a outra.<br /><br />"Se a missa é um direito ou uma graça é irrelevante."<br /><br />Não pode ser irrelevante. Se a missa fosse um direito, Deus teria a obrigação de Se oferecer em sacrifício por nós em todas as missas. Porque é que Deus teria essa obrigação? Claramente, a eucaristia não é uma obrigação de Deus, mas sim uma graça de Deus.<br /><br />"Mas que as mulheres deviam poder partir o pão de Jesus, parece-me importante para elas, para a comunidade, para a Igreja, para o mundo, e até para Deus, que quer é a salvação dos homens… e das mulheres."<br /><br />Em primeiro lugar, do mesmo modo que um leigo não faz depender a sua salvação de ser ELE a celebrar a Eucaristia (senão apenas os sacerdotes se poderiam salvar), não faz sentido dizer que as mulheres precisariam de celebrar a Eucaristia para elas se salvarem.<br /><br />(continua)Bernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-15659907630691643432013-03-08T13:34:14.730+00:002013-03-08T13:34:14.730+00:00Caro Peter,
“Acima do Papa encontra-se a própria ...Caro Peter,<br /><br />“Acima do Papa encontra-se a própria consciência, à qual é preciso obedecer em primeiro lugar; se for necessário, até contra o que disser a autoridade eclesiástica.”<br /><br />Essa frase só faz sentido quando falamos de consciência instruída, iluminada, consciência recta. E para todo o católico, essa consciência estará sempre alinhada com o Magistério doutrinal e moral da Igreja Católica. O Magistério nunca ensinou mentiras ou erros em matéria de doutrina e de moral, e toda a consciência católica recta rege-se por esses ensinamentos.<br /><br />Se a consciência é ignorante, não é recta, e então erra. E então não devemos segui-la.<br /><br />“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.“<br /><br />Sem dúvida!<br />A verdade é indispensável à liberdade. Não há liberdade na mentira. A heresia é mentira, logo não há liberdade na heresia. Há prisão. O erro prende-nos. A verdade liberta-nos (São João).<br /><br />"…paciência, há quem goste que outros pensem e decidam por si…"<br /><br />Erra, porque como eu expliquei atrás, eu pensei antes de confiar no Magistério, e continuo a toda a hora a pensar na doutrina e na moral católicas, a procurar compreendê-las melhor. Gasto inúmeras horas a pensar em doutrina e em moral, e a tentar erradicar ignorâncias minhas e erros meus, a procurar aquela ortodoxia que consiste nos ensinamentos puros que Cristo deixou à Sua Igreja. É tolice pensar que um católico obediente não pensa. Pelo contrário, esse católico é que pensa mais e melhor. Veja o ensinamento de Santo Inácio de Loyola: obedecer, neste sentido que tenho vindo a defender, é nunca errar. Não falo de obediência cega, mas do seu oposto: obediência iluminada.<br /><br />"Fico por perceber onde fica o Evangelho no meio disto tudo..!"<br /><br />Está no centro. O Evangelho está no centro. O Magistério da Igreja Católica está todo ele assente, quer nas Sagradas Escrituras, quer na tradição apostólica.<br /><br />Um abraço!Bernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-77345771439363365572013-03-08T13:10:29.919+00:002013-03-08T13:10:29.919+00:00(continuação)
"A comunhão na heterodoxia é m...(continuação)<br /><br />"A comunhão na heterodoxia é mais difícil e pode ser mais fecunda e desafiante por ser um caminho, às vezes turtuoso, de descobertas que nos desinstalam e mostram aquilo a que gosto de chamar horizonte largo e surpreendentemente infinito de Deus, em que todos cabem."<br /><br />Eu entendo o que está a dizer, mas parece-me que confunde ortodoxia (que é fundamental para qualquer comunhão) com uma qualquer monotonia no viver da catolicidade. No Reino de Deus há muitas moradas, tantas quantos os homens e mulheres que Deus acolhe. Há inúmeras formas de viver a doutrina católica. Mas a doutrina é uma só, una. Ortodoxa.<br /><br />"É este espanto que lhe desejo, Bernardo: na confiança e sem medo de nada, seja da perdição, de heresias, da História, seja do que representem outros homens e mulheres."<br /><br />Eu não temo a heresia pelo que ela fará, em última análise à Igreja. Cristo vencerá sempre, e por isso, Cristo vencerá todas as heresias. Temo a heresia por aquilo que ela faz em mim: abre-me a porta ao erro intelectual, que rapidamente abrirá a porta a erros morais, e se as coisas correrem mal, à perdição.<br /><br />"penso que este blogue nos coloca nessa posição instável e contingente de fazer comunhão com a diferença"<br /><br />Este blogue tem muitas coisas. Eu tenho vindo a criticar as más. Não quero reduzir este blogue às coisas más que ele contém. Há coisas boas. Todavia, propagar heresias não é bom para ninguém. Espero em breve que o Jorge regresse a um maior cuidado e rigor em matéria de exposição da doutrina católica, para seu bem, e para o bem de todos os seus leitores.<br /><br />"E diga lá se não é verdade: cada um de nós vai despejando para aqui umas coisas, com a possibilidade de divergir, de convergir, de se pôr a pensar e de reagir... Vai faltando isso na Igreja, condição para a comunhão que perseguimos."<br /><br />Pensar é bom. Sobretudo quando nos leva à verdade. Pensar só por pensar, ou tratar erros como se fossem verdades, é uma perigosa perda de tempo. Um risco desnecessário.<br /><br />"Um abraço, que só pode ser mesmo em Cristo, fonte de salvação para ambos e para todos"<br /><br />Outro para si, Helena!<br />Obrigado pela sua mensagem tão simpática.<br /><br />BernardoBernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-73618279373725177672013-03-08T13:10:21.295+00:002013-03-08T13:10:21.295+00:00Cara Helena,
"Muito obrigada pelo seu testem...Cara Helena,<br /><br />"Muito obrigada pelo seu testemunho, por partilhar os seus critérios de vida, as suas opções pautadas pelo que reconhece ser um valor máximo, a obediência."<br /><br />Cuidado... Não coloquei a obediência como valor máximo. Por exemplo, antes de obedecer ao Magistério, usei a razão para decidir confiar no Magistério. E não obedeço em tudo o que os Papas e Bispos dizem. Apenas em questões de doutrina e de moral lhes devemos obedecer. E àqueles que fizeram votos, há ainda um maior grau de obediência. E essa obediência apenas vigora enquanto as ordens se pautam pelas verdades morais. Por exemplo, se um Bispo me mandasse matar alguém, eu não obedeceria, porque até esse Bispo não pode escapar à verdade moral.<br /><br />Eu obedeço quando a ordem é verdadeira e justa.<br />O que talvez nos diferencie é que eu, por várias razões (são razões "racionais", como qualquer razão), confio no Magistério mesmo em assuntos que não domino. Por exemplo, não sendo especialista em ciências da vida e em bioética, confio nos documentos do Magistério sobre esses temas. E obedeço a esses ensinamentos.<br /><br />"Gosto de pensar que Jesus nos continua a desinstalar na pessoa dos outros..."<br /><br />Quando a mensagem de Jesus apenas nos traz conforto, algo está errado connosco. Estamos a distorcer essa mensagem. Porque nós não somos santos, mas pecadores a tentarem ser santos (os que tentam). E por isso, Cristo tem mesmo que nos desinstalar. E só há uma forma: obedecermos a Cristo. O que alguns católicos não entendem hoje bem é que o Papa é o Vigário de Cristo, e portanto, o Papa fala-nos como Cristo nos fala. Cristo fala-nos através dos Santos Padres e dos Bispos que são fiéis aos Santos Padres. E então, obedecer-lhes é como obedecer a Cristo.<br /><br />"Por isso só tenho que lhe manifestar o meu respeito pelo que é, sem vontade sequer de o contrapor, porque tocaria aspectos irredutíveis da relação de cada um com o divino, com que, certamente Deus pouco se preocupa (Ele que, "em segredo", nos conhece no mais insondável de nós) e que, neste meio de tanta exposição, não seria adequado tratar."<br /><br />Obrigado! Mas devo avisar que eu considero que um católico que não obedece ao Magistério em termos de doutrina e de moral está, objectivamente, a desobedecer a Cristo. Esta é a Igreja de Cristo, e se desobedecemos à Igreja no seu Magistério autêntico, desobedecemos a Cristo. Isto não é apenas "a minha" perspectiva. É a perspectiva católica correcta.<br /><br />"pode haver comunhão sem ortodoxia"<br /><br />Aqui é que discordamos! A ortodoxia é a nossa doutrina comum.<br /><br />"Diria mesmo que a comunhão na ortodoxia é fácil e desinteressante"<br /><br />Também discordo. A ortodoxia é a coisa mais difícil e interessante. É difícil o esforço intenso de procurar ter uma ideia clara e profunda da doutrina, o esforço de procurar compreender mais e melhor. É difícil. A heretodoxia é fácil: é a opinião de cada um, erigida em verdade. E também é o caminho mais fascinante.<br /><br />(continua)Bernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-422650552892230632013-03-08T11:36:27.822+00:002013-03-08T11:36:27.822+00:00Bernardo Motta,
Eu não tenho grandes conhecimento...Bernardo Motta,<br /><br />Eu não tenho grandes conhecimentos de teologia. Aprendi contigo, agora, algumas coisas sobre o Magistério…<br /><br />Mas pelo que me parece, o Magistério é um meio, um servidor da verdade. Não se acredita no Magistério em si mesmo, mas somente no que ele proclama….<br /><br />Acima do Magistério (tem que ser com maiúscula?) está Jesus Cristo, que é manso e humilde e escolheu como epíteto “caminho, verdade e vida”….<br /><br />Caminho parece-me processo….<br /><br />E vida parece-me a finalidade…<br /><br />Algo ainda mais importante do que a verdade. <br /><br />Se a missa é um direito ou uma graça é irrelevante. Mas que as mulheres deviam poder partir o pão de Jesus, parece-me importante para elas, para a comunidade, para a Igreja, para o mundo, e até para Deus, que quer é a salvação dos homens… e das mulheres. <br /><br />Ter mais um meio não seria importante?<br /><br />Todavia, o que me parece decisivo na defesa da ordenação das mulheres é o que eu diria argumento evangélico. <br /><br />Conseguimos imaginar Jesus a proibir as mulheres de estarem à frente da eucaristia em nome de Jesus? Eu não consigo e não sei como alguém consegue. Não vou dizer que tenho um Jesus só meu. Mas o meu Jesus quer que os seus discípulos sejam uma comunidade sem "maiores e menores". E eu acredito que podemos chegar lá.<br /><br />Joana SabinaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-31462380277415683522013-03-07T10:09:40.082+00:002013-03-07T10:09:40.082+00:00Sei que já foi aqui partilhado este pensamento, ma...Sei que já foi aqui partilhado este pensamento, mas com o desfiar do novelo da obediência a toda a prova do nosso caro Bernardo que vou lendo por estes lados, permita-me pois o nosso caro Jorge repetir aqui frase daquele que foi o líder de todas as ortodoxias e obediências até à poucos dias (bom, ainda estou para entender onde ficou engavetada num qualquer arquivo do Vaticano a infalibilidade e a santidade do nosso querido papa que agora se recolheu no silêncio…bom, isso é outro assunto…!)… mas eis a tão famosa frase que me tem feito meditar muito sobre as tais “obediências” :<br />“Acima do Papa encontra-se a própria consciência, à qual é preciso obedecer em primeiro lugar; se for necessário, até contra o que disser a autoridade eclesiástica.”Bento XVI (Anselmos Borges)… (DN).<br /><br />Meu caro Bernardo, ai meu caro Bernardo… o nosso Paulo bem dizia aos Gálatas que : “Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. “ Gálatas 5.1<br />…paciência, há quem goste que outros pensem e decidam por si… como se a Salvação fosse recebida por decreto e encomenda selada e pesada por um qualquer compêndio doutrinal empacotado pelas ortodoxias… fico por perceber onde fica o Evangelho no meio disto tudo..!<br /><br /><br />PeterAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-48855409979387434102013-03-06T20:18:12.234+00:002013-03-06T20:18:12.234+00:00Caro Bernardo,
muito obrigada pelo seu testemunho...Caro Bernardo, <br />muito obrigada pelo seu testemunho, por partilhar os seus critérios de vida, as suas opções pautadas pelo que reconhece ser um valor máximo, a obediência. Deixe-me dizer-lhe que, por ser tão distinto daquilo que eu diria orientar-me (e que não é, para o mal e para o bem, a obediência), me comove (e move) profundamente, pelo que convoca em mim de aceitação do radicalmente outro, mas tão próximo na condição humana. Este apelo que cada um é para os outros a um movimento interior de compreensão e aceitação profunda pode ser o maior dom de si. <br />Aliás, era desta maneira que Jesus tocava cada um daqueles homens e mulheres de quem se abeirava: deslocando-as, desinstalando-as, para, n'Ele e por Ele, se reencontrarem. Gosto de pensar que Jesus nos continua a desinstalar na pessoa dos outros...<br />Por isso só tenho que lhe manifestar o meu respeito pelo que é, sem vontade sequer de o contrapor, porque tocaria aspectos irredutíveis da relação de cada um com o divino, com que, certamente Deus pouco se preocupa (Ele que, "em segredo", nos conhece no mais insondável de nós) e que, neste meio de tanta exposição, não seria adequado tratar.<br /><br />Já agora, digo-lhe apenas que, ao lê-lo mais atrás, o meu ímpeto inicial era o de afirmar precisamente o que o Jorge entretanto já escreveu e que só posso reforçar: pode haver comunhão sem ortodoxia. Diria mesmo que a comunhão na ortodoxia é fácil e desinteressante, servindo de pouco mais do que enquanto forma de reforço identitário. A comunhão na heterodoxia é mais difícil e pode ser mais fecunda e desafiante por ser um caminho, às vezes turtuoso, de descobertas que nos desinstalam e mostram aquilo a que gosto de chamar horizonte largo e surpreendentemente infinito de Deus, em que todos cabem.<br /><br />É este espanto que lhe desejo, Bernardo: na confiança e sem medo de nada, seja da perdição, de heresias, da História, seja do que representem outros homens e mulheres.<br /><br />Num ponto tenho que o contrapôr: em coerência com o que acabo de escrever, penso que este blogue nos coloca nessa posição instável e contingente de fazer comunhão com a diferença. E diga lá se não é verdade: cada um de nós vai despejando para aqui umas coisas, com a possibilidade de divergir, de convergir, de se pôr a pensar e de reagir... Vai faltando isso na Igreja, condição para a comunhão que perseguimos.<br /><br />Um abraço, que só pode ser mesmo em Cristo, fonte de salvação para ambos e para todosHelena V.noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-89402998582778014292013-03-06T19:41:47.613+00:002013-03-06T19:41:47.613+00:00Olha o convencido da Motta com os seus silogismos ...Olha o convencido da Motta com os seus silogismos que o enterraram no debate sobre o diabo e os demónios a ponto de ele ter andado meses afastado daqui. Parece que vou começar a dizer umas coisas. Hummm. Já estou a aquecer. Os seus textos aqui presentes são uma mina para o testemunho do que é a estupidez. Espetáááculo.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-90358811046482426412013-03-06T16:32:08.456+00:002013-03-06T16:32:08.456+00:00"MON DIEU "o que eles sabem...mas entre ..."MON DIEU "o que eles sabem...mas entre isto e o livro do Pacheco pereira sobre a propaganda revolucionária de esquerda prefiro o ultimo ...apesar de passado não é bafientoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-62347844036015978322013-03-06T16:31:33.272+00:002013-03-06T16:31:33.272+00:00Obrigado pelos seus conselhos, Jorge.
Eu sou peque...Obrigado pelos seus conselhos, Jorge.<br />Eu sou pequeno, conheço bem os meus limites, e como sei que erro, prefiro aproveitar ao máximo o dom da obediência. Jesus Cristo obedeceu a Deus Pai até ao dom da Sua própria vida. Logo, é mais do que lógico que eu obedeça ao Vigário de Cristo na Terra, que é o Santo Padre, sobretudo quando ele nos ensina doutrina e moral.<br /><br />Ao contrário de si, e precisamente porque me faltam conhecimentos que talvez o Jorge tenha, eu sigo fielmente o Magistério, sem hesitação, sem "ses", sem "talvez", sem "discordos". <br /><br />A obediência é um dos maiores dons (e não um peso) que nós, católicos, temos. Não o aproveitar seria tolice. Como ensina Santo Inácio, nos seus Exercícios Espirituais, que devemos obedecer para em tudo acertar.<br /><br />A vida é curta. A porta é estreita. Somos limitados.<br />Não vou perder o meu tempo e arriscar a minha salvação a discordar do Magistério, muito menos do Petrino, quando a moeda de troca que eu teria para dar, como preço para essa desobediência, é apenas o fraco câmbio da minha limitada inteligência individual.<br /><br />Há coisas boas no seu blogue, Jorge.<br /><br />Falo pouco delas, porque infelizmente vejo-me sistematicamente levado a ter que apontar os erros graves que minam o seu trabalho internético. Espero que, quando escreve, tenha a perfeita e clara noção da sua responsabilidade, e de que se arrastar consigo mais gente pela via escorregadia da heresia, na sua promoção da discordância (ainda que pontual) a certos ensinamentos do Magistério, o Bom e Justo Pastor tomará também isso em conta.<br /><br />Preocupo-me com a sua salvação como me preocupo com a minha. E é loucura desprezar a sã doutrina que nos ensinam os Santos Padres.<br /><br />A salvação, e não a perdição. Devemos ter isso sempre na nossa mira, e não os nossos egos.<br /><br />Obediência. A obediência é a lição de todos os santos. Prefiro aprender com eles do que com a arrogância dos modernistas e dos hereges que vivem tão apaixonados pelo mundo moderno que se esquecem da vida eterna.<br /><br />Um abraço!<br /><br />BernardoBernardo Mottahttps://www.blogger.com/profile/09383865207257336935noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6426641593984350869.post-68977810380956820872013-03-06T16:08:56.759+00:002013-03-06T16:08:56.759+00:00Só mais uma coisa: pode haver comunhão sem ortodox...Só mais uma coisa: pode haver comunhão sem ortodoxia. Todos os pais de filhos desnaturados sabem disso. A misericórdia do evangelho é isso mesmo. Veja o evangelho do próximo domingo.Jorge Pires Ferreirahttps://www.blogger.com/profile/03140373689346759697noreply@blogger.com